A Dança como expressão de arte e identidade cultural


Matisse


Dançar é uma arte, uma arte que expressa sentimentos. O corpo diz muito através da dança. A dança também traduz o estado de espírito, como quando se está feliz, quando se ganha algo que tanto desejava, ou quando se recebe uma boa noticia, ou quando receberá uma visita agradável. A dança enfim, traduz sentimentos, obedecendo a seu ritmo interno. Dessa forma a dança é uma expressão dos seus sentimentos internos, que são traduzidos nos movimentos. Mas a dança também é uma Arte produzida pelo homem principalmente quando possui seus movimentos cadenciados e coordenados ao som de uma música e que exige habilidades motoras para acompanhá-la, com regras, objetivando a perfeição. A dança existe desde os tempos primitivos e tem se transformado conforme o desenvolvimento do homem. 

No Oriente Médio e na Ásia Meridional foi onde se originou a famosa Dança do Ventre mais ou menos 7000 a 5000 antes de Cristo, com seus movimentos trabalhados e com uma música empolgante a pessoa que dança faz movimentos parecidos de uma serpente, é uma dança muito sedutora. Na história antiga já tinham registros dessa incrível dança no Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia. Esta dança antigamente tinha por objetivo preparar a mulher para que começasse a vida adulta e pudessem ser mãe, era um ritual religioso para as Deus.










Relaciona-se muito a Dança do Ventre ao Egito. É o berço atual dela. Os egípcios foram uma civilização pré-histórica, e mesmo com a conquista árabe, deram sua contribuição para personificar a Dança do Ventre em sua cultura, que vem sendo preservada como relíquia histórica desde a mais remota Antigüidade. Ela sobreviveu a todas as manifestações contrárias à sua perpetuação.


A música profana fazia parte da corte medieval, servia para dançar, para animar o jantar e para se ouvir. Eram indispensáveis em cerimônias, civis e militares, e também para animar os Cruzados quando partiam para a Terra Santa ou de júbilo, quando regressavam das suas campanhas. Os jograis pertenciam a outra classe de músicos. Eles recitavam, cantavam, tocavam, dançavam, faziam acrobacias e exibiam as habilidades de animais domesticados. Iam de terra em terra e, com as suas diversões, entretinham a nobreza e os ajuntamentos de pessoas nas praças públicas. Eram vistos como vagabundos e viviam à margem da sociedade, mas eram muito populares por trazerem as novidades e as notícias de outras terras. 


    Óleo sobre madeira de carvalho: colorido; BRUEGEL, Pieter. Dança dos camponeses.1568 Museu Kunsthistoriches, Viena.















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                                 Basse danse no corte de Borgoña.



Danças Circulares



Danças circulares como diz o próprio nome são dançadas em círculos e existem desde os primórdios, em diversas partes do mundo. A característica maior desta dança é com certeza, a reciprocidade de olhares, o espírito comunitário produzidos por elas. É natural entre os homens dançar em círculo, para celebrar acontecimentos importantes em sua vida, como a chuva, a colheita, os nascimentos e mortes, por exemplo. Ao dançar em grupo nos tornamos irmãos e expressamos ao outro um olhar de igual para igual e aprendemos a cooperar um com o outro, pois sentimos esta reciprocidade de sentimentos. O círculo não tem fim e nem meio, nem começo, todos são partes do mesmo ciclo, não há diferenças de idades, posição social e saber. A dança de roda parece ter dado inicio a todas as outras danças, ja que há uma série de variações da sua coreografia, dos passos laterais, mãos dadas aos pares. Da Idade Média à época renascentista, até chegar ao desenvolvimento das valsas, polcas e mazurcas de Oitocentos.

                                     

                                      ALG - DCS - SET 07






 Este vídeo é uma ótima explicação das danças circulares, como surgiu  e sua importância na vida da sociedade, vocês vão gostar!



      

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